quinta-feira, março 03, 2005
The Snow Man
Já agora aqui fica o poema:
The Snow Man
One must have a mind of winter
To regard the frost and the boughs
Of the pine-trees crusted with snow;
And have been cold a long time
To behold the junipers shagged with ice,
The spruces rough in the distant glitter
Of the January sun; and not to think
Of any misery in the sound of the wind,
In the sound of a few leaves,
Which is the sound of the land
Full of the same wind
That is blowing in the same bare place
For the listener, who listens in the snow,
And, nothing himself, beholds
Nothing that is not there and the nothing that is.
– Wallace Stevens.
É preciso o génio de Wallace Stevens para nos fazer ver o nada que lá não está e o nada que é. Foi preciso o génio de Wallace Stevens para eu chegar a entender que o Amor é exactamente isto: ver o nada que lá não está e o nada que é.