Fragmentos

O melhor comentário sobre S. Kierkegaard é um filme do também dinamarquês Carl Th. Dreyer, Ordet (1954). No filme, baseado numa peça de Kaj Munk, um jovem estudante de teologia, Johannes Borgen, enlouquece depois de estudar Kierkegaard na universidade e agora julga que é Jesus Cristo. No final do filme ressuscita uma mulher (Inger Borgen) que tinha morrido durante o parto.

In a theatre, it happened that a fire started offstage. The clown came out to tell the audience. They thought it was a joke and applauded. He told them again, and they became still more hilarious. This is the way, I suppose, that the world will be destroyed — amid the universal hilarity of wits and wags who think it is all a joke.
— S. Kierkegaard.

Oh darling, you are not moving any mountain
You are not seeing any vision
You are not freeing any people from prison
Just an aphorism for every occasion
— The Triffids, Stolen Property.

Não temos a Fé para mover montanhas. Não temos a Esperança para ter visões; nem sequer o Amor para libertar os cativos. Mas na ponta da língua temos sempre um aforismo pronto para espantar os Outros.

Muitas pessoas esquecem-se que não podem enganar a Deus. Muitas mais esquecem-se que não podem enganar o Diabo.

Serás um perpétuo embaraço para os meus futuros biógrafos.